O pedido de impugnação se baseia no artigo 2º da Lei Ficha Limpa, que determina que qualquer membro do Congresso Nacional que renunciar ao mandato não poderá ser candidato. Em 2007, o PSOL provocou a renúncia de Roriz do cargo de senador para escapar do processo por quebra de decoro parlamentar.
Roriz havia sido flagrado em conversas telefônicas negociando uma suposta partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura. A partilha seria feita no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente da empresa aérea Gol. As gravações foram realizadas durante a Operação Aquarela, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, que investigava um esquema de desvio de dinheiro da instituição bancária.
“O PSOL é o partido da ética, não tem corrupção e nem mensaleiros, pretendemos ganhar com a Ficha Limpa”, afirmou Toninho. “Com a possível impugnação o quadro político fica bastante embaralhado”.
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